A minha boca já é um deserto…
A minha boca já é um deserto,
porque as palavras fogem e não regressam…
É o buraco negro do meu imenso firmamento
que engoliu todas as estrelas contadas
nas noites ácidas da solidão…
E
é na alegria da sombra de um oásis
que
as palavras resistem ao esquecimento,
esperando
o vento, que as liberte…
Alexandre de Castro
Lisboa, Junho de 2016
3 comentários:
E o vento virá!
E o vento virá !
O vento de feição.
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