Maya Plisetskaya - Bolero (choreography by Maurice Béjart)
Dissertação sobre a Arte, a propósito
de
uma coreografia sobre o Bolero de Ravel
A todas as minhas amigas
e a todos os meus amigos
que fazem da arte um
destino e uma ambição.
Se a Arte derivou da racionalidade do Homem, sem
a qual não teria sido possível a sua existência e evolução, também é verdade
que a Arte serviu para humanizar a racionalidade humana, evitando-se assim a
sua "robotização biológica". O Homem também se humanizou, através da
Arte, na medida em que ela lhe moldou o sentido do Belo, do Sublime e do Sonho,
conceitos estes que lhe permitiram ultrapassar a fronteira do real e alcançar o
estado da abstracção.
Ao contrário da Política, da Economia, das Religiões e da Guerra, é a Arte que une os homens e fomenta a Paz. E é por isso que nos maravilhamos perante uma obra de Arte.
Ao contrário da Política, da Economia, das Religiões e da Guerra, é a Arte que une os homens e fomenta a Paz. E é por isso que nos maravilhamos perante uma obra de Arte.
É o que acontece ao assistirmos a esta dança,
concebida, pelo grande bailarino e coreógrafo, Maurice Béjart, sobre a música do Bolero de Ravel, em que as duas manifestações
artísticas se harmonizam e entrelaçam, através das suas linguagens próprias,
num equilíbrio estético sublime e grandioso, que desperta intensas e fortes
emoções.
E para atingir este desiderato, perante os
espectadores, só uma bailarina como Maya Plisetskaya, poderia emprestar o seu
corpo e talento para interpretar o Bolero de Ravel.
Um verdadeiro hino à dança, na sua melhor expressão artística e no seu fascinante esplendor.
Um verdadeiro hino à dança, na sua melhor expressão artística e no seu fascinante esplendor.
Alexandre de Castro
2016 06 o2
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