Estátua
Não sei se
fechei as cortinas
da janela do
teu quarto
quando nos
medimos
a olhar um para
o outro
as mãos estavam
inquietas
e nervosas, à
espera do teu sinal
e tu
continuavas imóvel
como uma
estátua
e nunca cheguei
a saber
se eras mármore
ou granito
à espera que eu esculpisse
o teu corpo em
sobressalto.
Lisboa, Junho de 2007
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