O beijo do poema…
Aproximo-me
de ti
por
um beijo, por uma flor
por
um instante de carinho
que
me falta e que me seduz
tudo em mim é confuso
tudo em mim é confuso
dentro
da solidão de estar sozinho
falta
a luz que ilumina os sonhos
que me consomem os desejos
e
tudo à volta é secura de desertos
praças
vazias, sem árvores e sem gente
pássaros
sem asas que morrem no rio
talvez
seja isto o amor, já não sei,
mas
é de amor o beijo
que
deixo no poema.
Alexandre
Castro
Lisboa,
Outubro de 2015
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