Desilusão…
Na
madrugada em que os sonhos se diluem
na
luz coada do orvalho
a
desilusão inundou-me a alma,
e
uma grande tristeza e uma grande mágoa
abriram
a ferida antiga, que agora sangra,
porque
o rio secou, deixando as margens desertas
e
vazias, que se incendiaram
com
as reverberações metálicas da luz do meio-dia…
Alexandre de Castro
Lisboa, Março de 2015
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